sexta-feira, 30 de setembro de 2011

BRASILIA - TUBO DE ENSAIOS

A Tela começa a ser tramada aqui, Brasilia - Brasil
Iniciando a trajetoria aqui em meu país, nada mais simbólico que estar no Distrito Federal...

Mostra de Performances - Fronteiras
Programação artística de abertura da Semana Universitária da Univrsidade de Brasília:
44 performances orientadas pelo tema ´fronteiras`, apresentadas simultaneamente por artistas pesquisadores e jovens estudantes de artes da UnB, da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes - FADM e de Instituições de Ensino Superior de diferentes cidades do Brasil. O público terá 2 (duas) horas para assistir às performances, ativar suas conexões sensoriais e traçar seu caminho entre as elucubrações fronteiriças dos artistas performadores...
Local:  ICC (Minhocão) alas sul e centro, Campus Universitário Darci Ribeiro (Universidade de Brasília), Plano Piloto, Asa Norte, Brasília, DF.
SÁBADO 21H
DOMINGO 20H
Duração: 2h 
 
ACOMPANHE AO VIVO:
 
A equipe de produção do Tubo está trabalhando para que as performances sejam transmitidas ao vivo, pela internet.
Convidem seus amigos e preparem-se para o evento Fronteiras, que poderá ser visto de qualquer lugar do mundo, pelo site
www.mever.com.br.

01/10/2011 21:00h
02/10/2011 20:00h
Horário de Brasília

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

idéia.. começo..


Mecha em tramas é um projeto que está em sua estrutura uma constante transformação, sendo um trabalho aberto, e que vai sendo agregado mais e mais conteúdo, de forma que passa a ser um work in progress.. tem uma estrutura aberta, mas que está pautado em uma ideia consistente... estando já em sua criação aberto para mudanças..É um trabalho que não pode permanecer parado, tem como objeto a criação de sua autonomia, se baseando em redes sociais virtuais, e delas fazendo uso como espaço de contato continuo com os participantes da obra.

Em sua elaboração foi pensando em varias maneiras de como poderia ser criado, pensando em como ele poderia se relacionar com as pessoas, qual o seu formato, a criação de uma rede social web, a sua relação com o corpo. Em um ano de planejamento, e então se deu as práticas. De forma autônoma, e sendo uma extensão da ideia de parceria já existente no projeto “De uma ponta a outra” onde ai, artistas parceiros que puderam se relacionar com a ação performática de forma autônoma, trazendo seu olhar pessoal da fotografia e vídeo como foi realizado com a participação das fotografas Camila de Paz e Patricia Marioli, e apoio de Rodolfo Osses, ai já tinha a ideia de doar a poética do trabalho para seus olhares, eles podendo criar novas poéticas como diálogo á efêmera performance que se ocorre uma única vez.
Mecha em tramas é uma extensão desse pensamento, com a ideia de estabelecer parcerias, onde artistas de varias linguagens possam estar reunidos em um espaço onde podem trocar suas habilidades, de forma autônoma, sem a perda da individualidade. Um espaço que autonomamente seja configurado, por interessados de qualquer parte do mundo, e sim pensar em unir ideias que se afinam por algum ponto de afinidade.
Como referencia as redes sociais, mas que se complementa com uma forte poética.
O entrar pode se dar por vários lados, e a medida que o participante vai se mexendo, assim vai penetrando no trabalho e explorando ele como um todo, mas é pouco a pouco, sendo de percepção complexa e ramificada.
É um jogo, se a pessoa começa a entrar ela poderá usufruir mais do espaço, e no seu tato poderá jogar tento melhor percepção do trabalho como um todo.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Portes Obertes Can Xalant





O tempo pareceu expandir
agora ele se contrai rapidamente...
momento de concentrar.. a flor da pele..

Um dia extenso.. movimentação. Cada artista guarda seus segretos em algum canto/espaço do Can Xalant, para acessar.. tem que penetrar... ir caminhando pelos espaços, salas e becos.. até que possa estar.. pegar por uma ponta e entrar... não é facil, tem que se mexer para sair da superfície. Até que algo nos uni.. determidado tempo - espaço. e assim.. se sentimos parte.




   

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Questionamentos a volta.. paralelo junto.

Algumas atividades paralelas me acercaram, a minha ida a Mataró em um trem que passa por toda a costeira do mar, foi acompanhada do livro “Como viver junto” de Roland Barthes, revisitei esse livro para refletir sobre a ideia de rede, dialogando com o tema do livro, onde Barthes fala de espaços, e modos de viver em comunidade, desde os monges que se aparta de um modo de vida mais social, até a chegada do comercio e necessidade de viver em comunidade, Barthes vai relatando diferentes povos entre o tema viver junto e viver só. 

Um seminário de Mar Garcia, organizada pela Universidade Autônoma de Barcelona, na Casa Convalescência, fui seduzida pelo tema “Tecer fil, incorporant l´etnia” levantou o tema alteridade, sobre o olhar de fora como algo exótico, fez uma critica ao human zoos, em uma negativa idealização, a animalidade entre os extremos, a alta da etnografia do séc. XIX, e era pós-colonial, ex-colonizado = observador, os ismos fictícios, e do comércio da alteridade, vitrine de artes primitivas. Dentro desse contexto foi uma reflexão de vários modos de relação de poder.
Mas também o tema do seminário do outro dia “Segon fil Fer del plural el nostre lloc per viere, sexualitats”, trouxe discussões complementares, com  Mª Teresa Vera e Mª Antonia Massanet, aqui  falaram da formação de identidade, o tema sexualidade levantada por foucalt, das instâncias de poder que regulam o corpo, da identidade, da necessidade de reconhecer, e a fala do corpo. Fazem uma critica ao poder binário, a norma heterossexual, mulher como uma categoria sexual, encerram falando de múltiplos, da intersexualidade, da hermafrodit, e aumentando para o freak, circo de horrores e anormalidades.

Para completar a temporada de temas, dois dias de encontro no auditório do MACBA “Jornadas cuerpo, Memoria i representación” diálogo com Adriana Cavarero e Judith Butler duas grandes filosofa e militantes feministas. Butler falou de sua pesquisa, que resumo nessa pequena frase “Corpos que somos”, do ser, singular, e da coabitação, valores judio, fronteiras linguísticas e espaciais, ética ocidental católica, e reivindicação, racismo e precariedade dos povos, a destruição da própria liberdade, colonizadores e exploradores, a corporeidade. “A vida que não é a nossa vida, também é a nossa vida”, para deixar aberta a algumas discussões levantadas por ela. Butler trás um mar de questionamentos aos referidos temas, precariedade e vulnerabilidade, sustentabilidade e coabitação, fala de vida em coletivos, vida sem corpo, proximidades e do não-local, atemporal, dificuldade de proximidade, limites em nível nacional,  e fecho aqui com uma pequena frase que sai de Cavarero “Atuar juntos”.
Cavarero apresenta sua pesquisa, pautada no tema Vulnerabilidade, já levantando a discussão da dependência entre mães e filhos, o cuidar e a relação continua de afetos, a falta de autonomia, recorda de imagens como 11 de setembro para representar distintivos políticos, a auto-preservação: matar para não matarem fazendo uma comparação com uns do mandamento: não matará, do catolicismo, em geral falando do outro que nos afeta, desde o homem guerreiro até a mulher maternal.

Foi uma semana de grandes contribuições temáticas, para instigar o projeto Mecha em Tramas, provocando e incorporando questionamentos que estão a sua volta.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Patricia Marioli, Pato.

Esse é uma parceira e começamos o ano passado a "fermentar" juntas e não paramos mais..
Foi para o Brasil convidada a estar atuando em um projeto do grupo TAAN TEATRO, e ai encontrou  espaço para atuar no projeto "De uma ponta a outra" no qual compartilhamos...
Bertioga, São Paulo Minhocão, depois Cordoba... Seu olhar particular para esse trabalho... a fotografia... as cores e fragmentos, recortando suas escolhas..
Ativamente criando por todos os lados...
Esse ano estando em sua cidade, acompanhei seus trabalhos autonômos e coletivos, como por exemplo na Casa tres 51 (pato, não tem um link da Casa?), aí  pratica, experimenta e cria nos treinamentos livre que coordena junto a um grupo... com Paula, Diego.. Su trabalho é intenso é corporal.. e dali nascem idéias.. músicas que Paula canta com a sua origem de Patagonia... Aqui Pato também está em um processo com um grupo de Teatro... com Cecilia, Mari, Luca, Sergio y Sergio, animados criam cenas entre palavras e imagens... algo está nascendo aí...
Pato, em Brasil ja trazia suas questões com a Comida e a Saúde.. sempre se põe a questionar, é um tema pertinente a sua criação...enfin.. sem pretensão.. mas ativamente esta!

http://www.flickr.com/photos/pato-marioli/sets/
Muito carinho por essa chica!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Mataró

http://www.canxalant.cat/2011/07/portes-obertes-2011/
http://www.canxalant.cat/projectes-residents

Dia 22 de julho, No centro de criação e pensamento contemporaneo Can Xalant, Mataró Barcelona, acontecerá um evento onde os artistas que ocupam esse espaço mostram suas obras...


Irene Salas

Esses dias em Mataró pouco a pouco conhecendo pessoas.. pouco a pouco elas se revelam...
A cada dia deixarei uma Impressão.. de uma pessoa que conheci ou estou conhecendo... e que está na red. rsrsrs

Gostaria de começar a falar de Irene Salas, primeiro agradecer por me receber em Barcelona com muito carinho, e deixo aqui seu link...
http://www.irenesalas.es/
Tema: Mulheres
Irene se move, parte do esteriótipo, e ali encontra uma fresta para aprofundar, descobrir que se é muito mais do que é "tachado" pela máscara social/cultural... México, Brasil, Estados Unidos, India... Espanha. o que toca Irene..

domingo, 17 de julho de 2011

Espanha

A condição de estrangeira, de estar em um lugar totalmente desconhecido, seria a estratégia para poder criar, inventar e configurar o trabalho. A arquitetura atrai e conforta, mas a ideia é entrar e criar vinculo, e estar disposto à troca, conhecer as pessoas que vivem aí, e observar como se dá o encontro com a arte.

Em julho, Barcelona, em projeto residente, de produção,  intercambio e apresentação no Taller “Can Xalant, Centro de criação e pensamento contemporâneo de Mataró” foi configurado o projeto Mecha em Tramas; fio tecido em um telar, formando uma trama e sendo estrutura para colocar as mechas de cabelo etiquetas

segunda-feira, 11 de julho de 2011

contrução...

a trama está começando a criar uma forma.. pessoas estão passando por meu caminho... e suas mechas de cabelos preenchendo a tela..
vou iniciar aqui a postar os trabalhos, as experiencias, e o que querem compartilhar..
depois podemos criar um espaço de troca.. como entrar em contato.. Entrar.

CORREIO

Para quem quizer me enviar por correio!
estarei recebando as mechas de cabelo até dia 15 de agosto neste endereço! 
 
Corte uma mecha, junto com nome, sua cidade e país, email e um endereço web que queria divulgar algum trabalho seu!
assim que chegar retornarei confirmando e incluindo na rede!

Endereço:
c/ Progrés 63  3º  2º
C.P. 08904
L´Hospitalet de Llobregat, Barcelona - España.

nos comunicamos!
flaviapaiva007@hotmail.com

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Mecha em tramas

Propondo uma continuidade dessa relação entre artista e entre participantes, aqui iniciamos um espaço de registro dos acontecimentos e o que está por vir! 
e também poderá ser agragado em um grupo do facebook para compartilhar.

Mecha em Tramas: mechas de cabelo, cedida pelas pessoas, é o objeto de composição. O convite à participação será feito na busca de conhecer o outro, estabelecer trocas, iniciar um diálogo com o que é do outro criando uma rede. Uma tela a ser preenchida com mechas de cabelos naturais.

“Ligar pessoas, ligar lugares. Trama de mechas de cabelos naturais. Cabelos fora do corpo, pedaço do corpo, que me leva ao outro, o indivíduo, do que está fora do meu corpo, em relação ao meu dentro. A busca desse instante presente na vivencia cotidiana entre pessoas”.

Relação com a comunidade, convidada a participação.
arquitetura, corpo, cultura, transformação.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

em Argentina..

              Em uma ‘charla’ realizada na CASA 13, Córdoba – Argentina, sendo um inicio à coleta de mechas de cabelos aos que estava presente foram convidados a doar suas mechas!

Cada mecha, etiquetada com o nome, cidade e país que o representa, email, e direção de facebook, se caso a pessoa faça parte dessa rede. E deixando uma pergunta a ser respondida por email, caso queira.
“Deixe uma proposta de ação simples, qualquer que seja a linguagem”.

              Nesse primeiro momento focado em coletar as mechas, para depois pensar e agregar essas pessoas na red web. Ainda em Argentina, na cidade de Rio Cuarto, a ação de coletar as mechas de cabelo se deu na abertura da exposição “De uma ponta a outra”, no centro cultural El Andino.
“É um trabalho delicado, vou entendendo como posso pedir a mecha, como me aproximo, e crio uma pequena relação, até que esta pessoa se convence em deixar sua mecha de cabelo por alguma afinidade ela se dispõe a fazer parte da rede”.