quinta-feira, 4 de julho de 2013

Primer día de invierno


El paisaje y el acto que se modifica el flujo...


En su primera aparición se vio en el campo amplio, presente de este lado de una feminidad delicada y todo el público que estaba atento a la piel de una persona que ha nacido de una fuerza buscada dentro de su centro... el punto de partida de un camino que revelará más tarde, la mujer-caballo o más el fondo mujer-toro, mujer-espino que clava interviniendo en silencios rayos de sol de este primer día de invierno.

Nuestros pies, en crujido de nuestros pasos en pasto seco del campo, los caballos tranquilos comiendo en el otro lado de la escena, los rayos del sol, y el corral estrecho donde atravesó la mujer con el pelo grueso y pesado en la espalda y de escudo se convirtió sus senos.



Peformance: Casandra en el oído 
De: Constanza Pellici
21/06
Peña La Caserita. camino a Río Ceballos.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Córdoba Argentina

Estou mais uma vez fora de meu lugar comum, mas que todos os lugares agora me parecem ligados, e já não posso mais dizer que sou de apenas um lugar. Estou envolvida agora não somente com a arquitetura dos novos espaços que me acercam, mas as pessoas me atraem cada vez mais com seus "fermentos" e idéias... 
Tenho vontade de parar.. e observar toda a movimentação ao meu redor... 
as palavras não tem a força do momento presente, por isso me distancio muitas vezes desse instrumento... mas é dificil também, porque aqui já é o nosso instrumento de comunicação!
bem... abro novamente os processos.. e partindo novamente do projeto Mecha em Tramas deixo me levar por outras inspirações que minha intuição me leva a caminhar...
foto de Felipe Bittencourt

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


Tramas do corpo de uma ponta a outra

Por Josy Panão

Um corpo que, muito mais do que ocupar um lugar no espaço, se estende para além de suas fronteiras, que se mescla com o externo ao seu redor, que intensifica seu interior a partir das trocas que estabelece. Um corpo que vai de uma ponta a outra em fluxo e doação mútua, em constante transformação. Eis um corpo que se descobre ao abrir-se para o mundo.
Do asfalto à areia da praia, passando pelo espaço virtual das redes sociais, Flávia Paiva leva um corpo singular, mas totalmente entranhado de alteridade, à invasão da paisagem. Esse corpo perturba(-se), acelera(-se), desestabiliza(-se) e inquieta(-se) (n)esses locais por onde são marcadas suas passagens.
Um fio de crochê desvela um destino instável para esse corpo que se espraia pelo mundo. Não é só uma experimentação isolada da artista diante da sensação de se colocar em relação com o outro, mas há também a reverberação desta potente descoberta de contato naquele que acompanha, vê, compartilha o desenrolar do novelo.
Pedaços de corpos em mechas de cabelos corporificam historicidades de vidas que se misturam no cotidiano sem nunca terem se cruzado. A artista, ao tramar esses fragmentos, potencializa experiências de trocas inusitadas, tece em redes possibilidades outras de vivências em espaços abertos ao poético do trabalho artístico.
A materialidade dos trabalhos De uma ponta a outra e Mechas em trama é o seu processo aberto, é o convite para embarcar na descoberta de um corpo em devir, de um corpo revelado na paisagem. Essa poética do processual é uma marca importante na elaboração das propostas de Flávia Paiva, uma jovem artista que brinca, no melhor sentido do termo, de corporificar e poetizar espaços comuns.